sexta-feira, 28 de março de 2008

Conduta de Risco


Sem o ator George Clooney ("13 Homens e Outro Segredo"), um filme sobre o poder e a malvadeza das multinacionais como "Michael Clayton" "não poderia ser feito". Palavras de Tony Gilroy, que estréia na direção com este filme, depois de ter sido roteirista, entre outros, de "O Advogado do Diabo" e "A Identidade Bourne". Clonney é Michael Clayton, que trabalha num famoso escritório de Nova York junto com outros 600 advogados. Ele só faz o trabalho "sujo" lá dentro. É um tipo de limpador, como gosta de se definir, pronto para "eliminar" os pequenos e grandes casos que podem atingir os ricos clientes do escritório. Ele se ocupa assim da omissão de socorro, de mulheres presas por cleptomania, de difamação. É o melhor nesse tipo de trabalho, tem vício de jogo e uma atividade comercial que não vai muito bem. Clayton tem grande amizade com o brilhante advogado cível do escritório, Arthur Edens, interpretado por Tom Wilkinson, responsável por defender a U/North, uma indústria química que faz produtos para a agricultura apontados como cancerígenos. Quando Arthur, em um momento de crise de consciência, coloca em discussão a causa da U/North que parece quase vencida, Clayton decide enfrentar essa emergência. Mas para ele, que se sente cada vez "mais" afundado por seu trabalho sujo, a crise de Artur terá um efeito dominó com um final surpreendente.
Nota: 7,5

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